1º Seminário Unificado de Imprensa Sindical debate oligopólio da mídia e mídias alternativas

O 1º Seminário Unificado de Imprensa Sindical aconteceu na quinta e sexta-feira, 04 e 05 de julho, com a participação do SINTRAJUSC, que foi um dos realizadores com o Sindprevs/SC, Sinasefe, SEEB Florianópolis (Sindicato dos Bancários) e  Sindaspi. A abertura contou com a presença de um dos Coordenadores Gerais do SINTRAJUSC, Paulo Koinski. Veja abaixo o Editorial do Portal Desacato, que fez a transmissão ao vivo do evento, e em breve mais informações sobre os encaminhamentos do Seminário.

 

Editorial

 

Florianópolis foi premiada com uma jornada excepcional para o jornalismo. Um pequeno, mas representativo grupo de trabalhadores do jornalismo sindical fez por merecer e materializou um fato inédito. O I Seminário Unificado de Jornalismo Sindical teve muito público, conteúdo, qualidade organizativa e emotividade. Essa argamassa reunida deu para recobrar a esperança na profissão e na sensibilização da classe trabalhadora sobre a importância deste setor da comunicação. Houve diretores sindicais, trabalhadores jornalistas, comunicadores sociais e setores intelectuais comprometidos em recuperar o tempo perdido.

 

Fora dos protagonistas das mesas e os painéis, e reconhecendo seu gabarito, o mais valioso foi o interesse do público participante por questionar, debater, consultar, abrir-se e confessar as angústias que lastimam os jornalistas que trabalham na área sindical, e que se estendem aos colegas em todo tipo de empresas públicas e privadas de comunicação.

 

A qualidade e a fraternidade do encontro – houve essa saudável mistura que sintetiza o conhecimento e a afetividade – estendeu-se durante os dois dias do encontro que tivemos a sorte de transmitir, ao vivo e por inteiro.

 

Brasil está muito atrás com relação a outros países da região em questões fundamentais que, de um modo ou outro, atingem a categoria: a visão do que deveria ser o jornalismo sindical, a importância que este tem no contexto das lutas sociais e da Luta de Classes, a discussão da Lei de Meios e o marco regulatório da mídia, o debate específico sobre os monopólios e, inclusive, o reconhecimento da profissão como tal.

 

Parabéns aos sindicatos que apostaram nos seus jornalistas. À luz deste sucesso, a chama do debate se alastrará e não se apagará tão cedo. É preciso ter no trabalhador jornalista um bastião da Soberania Comunicacional Popular.

 

Florianópolis, 10 de julho de 2013.