Veja balanço da greve dos servidores públicos federais em todo o Brasil

Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) diz que 70% do serviço está paralisado. A greve foi deliberada após várias tentativas de negociação da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e da FENASPS. Uma pauta geral de reivindicações da categoria foi apresentada no dia 14 de abril, ao Ministro de Planejamento. Na mesma data, pautas específicas de cada setor foram entregues aos ministérios responsáveis, mas nem uma delas obteve resposta.
A greve, que já conta com adesão de todos os estados, tem como eixo principal as perdas e recomposições ocorridas durante o governo FHC e Lula, assim como, um estudo de proposta de política salarial para 2005, reajuste, benefícios, plano de cargos e carreiras e, principalmente, um espaço de negociação.
Pela primeira vez, os servidores federais conquistaram o direito de dialogar sobre a negociação através de uma coordenação, que deverá se reunir periodicamente com representação de dirigentes e assessores de todas as entidades dos servidores públicos para aprofundar, planejar e avaliar as políticas desenvolvidas para os servidores. Este pontapé inicial, foi dado durante a realização do Seminário Nacional de Servidores Federais, ocorrido de 23 e 24 de maio, em Brasília.

Quadro parcial da greve por tempo indeterminado até o momento

Alagoas – 100% na capital

Bahia – greve a partir do dia 6 de junho

Ceará – Parcial no INSS e saúde

Distrito Federal – em assembléia

Espírito Santo – Parcial

Goiás – greve a partir do dia 6 de junho

Minas Gerais – parcial no INSS e saúde

Mato Grosso do Sul – greve a partir do dia 3 de junho

Pará – paralisação parcial no INSS e greve na saúde a partir do dia 6 de junho

Paraíba – parcial no INSS

Pernambuco – greve forte no INSS

Piauí – parcial no INSS e saúde na capital

Paraná – parcial no INSS e saúde deve consolidar greve a partir do dia 6 de junho

Rio de Janeiro – adesão de 100% de agências e algumas da saúde

Rio Grande do Norte – INSS 90% na capital e saúde em mobilização

Rondônia – Assembléia

Rio Grande do Sul –100% na capital no INSS e 50 % no interior e saúde em assembléia

Santa Catarina – 90% capital INSS e saúde reunião no local do trabalho

Sergipe – 85% INSS, 80% na saúde e 80% nas DRTs

São Paulo – INSS 90% na capital e reunião de comando para adesão e grevistas da saúde concentrados no Ministério da Sáude

Fonte: CUT e Agência Brasil