Fórum Nacional de TVs Públicas se realizará entre 11 e 14 de abril em Brasília

O grupo executivo do Fórum Nacional de TVs Públicas e as quatro entidades representativas do campo público de televisão (Abepec, Abtu, ABCCom e Astral) anunciaram, a partir do planejamento da última etapa do fórum, que o evento será realizado entre os dias 11 e 14 de abril, em Brasília.
O assessor especial do ministro da Cultura e secretário do audiovisual, Mário Borgneth, informou que a programação do evento ainda está sendo definida e que deverá ficar pronta até o dia 16. Na primeira etapa do fórum nacional foi realizado um diagnóstico para auxiliar nas discussões sobre o futuro do setor. Na segunda fase, 60 instituições e 90 profissionais se reuniram em grupos temáticos para discutir os principais aspectos levantados.
De acordo com Borgneth, essa terceira e última etapa deverá envolver cerca de 500 participantes. “O objetivo geral do Fórum é construir um processo de pactuação do governo, dos canais públicos e da sociedade de maneira geral, que permita vislumbrarmos o encaminhamento de um plano de ação, que permita o pleno desenvolvimento do ponto público de televisão, dentro do novo cenário da comunicação social brasileira.”
O presidente da Associação Brasileira de Televisões Universitária (ABTU), Gabriel Priolli, disse que o objetivo do 1° Fórum Nacional de TV Pública “é estabelecer um plano de desenvolvimento para a TV pública, que permita que em poucos ela possa ter um peso significativo na sociedade, tanto quanto a TV comercial”.
Priolli negou que as entidades estejam pensando na criação de um canal público único. “É uma idéia um pouco ingênua a respeito de fortalecimento do campo público, a idéia de que se possa somar todos os canais que existem e que isso vai produzir um grande contraponto à TV comercial”.
Segundo ele, a riqueza da TV pública é a sua heterogeneidade. “É importante é haver um conjunto de redes, formas de articulação, em vez de constituir uma única rede que juntaria um grande número de canais para passar um grande número de conteúdos”, explicou.

Fonte: Agência Brasil