Em maio tem programação no combate ao Assédio Moral

2 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral e o Sintrajusc marca a data dando continuidade à campanha de conscientização sobre o tema. 
 
Nos dias 2, 3 e 4, diretoras e diretores irão passar nos locais de trabalho na Capital, São José, Palhoça, Chapecó e Lages para conversar com os servidores e distribuir o “Assediômetro”. Trata-se de um termômetro que indica as condições de locais e comportamentos sadios e os sintomas de quando essa condição se altera, podendo levar ao sofrimento psíquico. O material também será distribuído, nas próximas semanas, em todas as unidades no estado.
 
Dentro da programação da campanha, o Sindicato irá organizar, no dia 18 de maio (sexta-feira), palestra e debate com o tema “Violências  e adoecimento no trabalho: o papel do enfrentamento coletivo”. 
 
A palestrante será a psicóloga Vera Regina Roesler, que assessorou o Sintrajusc no projeto “Como Vai Você? Condições de Saúde e Trabalho dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal de SC”, que envolveu pesquisa nos locais de trabalho, palestras, elaboração de cartilha e atendimento aos servidores. 
 
A atividade iniciará às 19h30 no auditório do Sintespe (Praça Olívio Amorim, 82, próximo ao cachorro-quente do Afonso, Centro, Florianópolis). Quem deseja participar do evento e trabalha fora da Capital terá as despesas ressarcidas. Basta enviar e-mail para administrativo@sintrajusc.org.br
 
Nas próximas semanas, o Sindicato também irá distribuir a cartilha “Combate ao assédio moral e sexual no trabalho: esta luta é coletiva!”, que, em sua segunda edição, foi revisada e ampliada. A intenção do Sindicato é aprofundar o debate e, sobretudo, esclarecer o assunto sob o ponto de vista da caracterização do assédio, suas consequências e as atitudes que os trabalhadores, junto ao Sindicato, podem tomar para prevenir e combater o problema. 
 
O assédio constitui um dos temas que mais têm sido discutidos na atualidade, no que se refere à relação entre patrões e empregados/chefias e servidores. Vários estudiosos afirmam que a questão é tão antiga quanto o próprio trabalho, mas a sua abordagem e manifestação jamais se deram de forma tão contundente como na atualidade.
 
É importante considerar, entretanto, que o assédio moral apresenta características peculiares no serviço público, sendo uma das razões a garantia da estabilidade no vínculo funcional. Diante dessa situação e em face da difusão dessa espécie de prática, é relevante que o tema seja discutido por toda a sociedade e, especialmente, pelos servidores públicos. Por isso, é importante a participação na palestra e debate dia 18 de maio. Compareça!
 
Agende-se para palestra e debate 
 
Serviço:
 
Palestrante: psicóloga Vera Regina Roesler (na foto)
 
Quando: 18 de maio de 2018 (sexta)
 
Horário: 19h30 
 
Onde: auditório do Sintespe
 
VERA REGINA ROESLER 
 
Pós-Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Doutora em Psicologia (UFSC), com estágio doutoral na Université Paris-Diderot, Paris VII; Mestre em Educação (UFSC); Mestre em Ciências Humanas e Sociais na especialidade Sociologia Clínica e Psicossociologia pela Université Paris-Diderot; Especialista em Sociologia Clínica e Psicossociologia pelo Instituto Internacional de Sociologia Clínica (Paris, França); graduada em Psicologia (UFSC). 
 
Psicóloga clínica, psicoterapeuta e sócia da Perspectivas Desenvolvimento Humano Ltda. (www.perspectivasdh.com.br), empresa na qual desenvolve atividades na área de Psicologia do Trabalho (clínica e organizacional), acompanhamento de processos trabalhistas e outros.
 
Atua como instrutora formadora da ENFAM – Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, nos cursos ‘’Violência doméstica, uma questão de gêneros: valores e possibilidades’’ e “Contribuições da Psicologia ao exercício da Magistratura e à formação de novos Magistrados”.
 
É pesquisadora do Grupo TRACES – Grupo de Pesquisa Trabalho e Conhecimento no Ensino Superior (UFSC) e membro atuante do RISC – Reseau International de Sociologie Clinique, com sede em Paris. Autora do livro “Posso me aposentar “de verdade”. E agora? Contradições e ambiguidades vividas no processo de aposentadoria”.