DIA 11 TEM ASSEMBLEIA. Dólar, gasolina, transporte, IPTU, juros. Tudo sobe, menos o salário. É hora de pensar em greve.

Assembleia marcada para esta quarta-feira, 11, às 16 horas, no TRT Esteves Júnior, irá debater com os servidores a mobilização pela reposição salarial. Desde a semana passada a coordenação do SINTRAJUSC está ouvindo os servidores em assembleias setoriais nas três justiças para decidir como vamos participar da Jornada Nacional de Lutas dos servidores federais marcada para 7, 8 e 9 de abril.
Surgiram várias propostas de parar algumas horas, um ou três dias, organizar caravana a Brasília ou acompanhar a programação decidida em nível nacional. A assembleia de hoje vai decidir o rumo a tomar para que os servidores comecem a se organizar para a Jornada. 
O Fórum dos Federais nacional e também em Santa Catarina está novamente articulando a luta conjunta. 2015 iniciou com ataques aos trabalhadores, reajustes nas tarifas públicas, aumento dos juros e de combustíveis, reforma previdenciária e trabalhista e, ainda por cima, dólar em alta, complicando mais as coisas. Os valores das futuras pensões por morte foram reduzidos à metade e foi triplicado o tempo mínimo de trabalho exigido para que o trabalhador demitido receba o seguro-desemprego, além de mudanças de regras do auxílio-doença e PIS. A política de ajuste fiscal atinge diretamente os servidores pois sua meta é reduzir gastos públicos para repassar dinheiro aos banqueiros através de juros.
Nessa linha, o governo também anunciou que mexeria no orçamento, com cortes em áreas sociais, principalmente na educação (7 bilhões), precarizando ainda mais a educação pública. A previsão de pagamento da dívida pública para bancos e empresas em 2015, porém,  chega a 1,3 trilhão (47% do orçamento) e aumenta a cada elevação da taxa Selic. 
O bolo do orçamento mostra, portanto, que dinheiro há. O que não dá é continuar vertendo a riqueza produzida pelos trabalhadores para pagamentos de juros de uma dívida mal-explicada e que nunca se paga. 
O caminho que os Federais defendem é outro. Não admitiremos que ajustes vendidos como inevitáveis sejam feitos à custa dos trabalhadores, enquanto se preservam os interesses dos que sempre lucram com o arrocho e juros altos.
Na assembléia de hoje vamos avaliar até onde estamos dispostos a ir para mudar esta situação. Venha dar a sua opinião às 16 horas na rampa do TRT.