CUT reforça chamado para Dia Nacional de Lutas

No próximo dia 28 de maio, a Central Única dos Trabalhadores e outras centrais sindicais realizam o Dia Nacional de Lutas pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários e pela ratificação das Convenções 151 e 158 da Organização Internacional do Trabalho. Nesta semana, a Executiva da CUT encaminhou às entidades nacionais comunicado reforçando o calendário de luta e explicando as iniciativas que devem ser encaminhadas para garantir a realização dos atos.

De acordo com o documento, assinado pelo secretário geral, Quinino Severo; e pelo secretário de política sindical, Vagner Freitas; os abaixo-assinados da campanha pela redução da jornada de trabalho devem ser enviados à CUT Nacional até o dia 16 de maio. O objetivo da CUT é contabilizar as adesões conseguidas durante a campanha.

Também será produzido um panfleto que será utilizado no dia 27 de maio, dia nacional de panfletagem da CUT, que deve envolver os militantes cutistas em todo o país, divulgando para os trabalhadores e para população em geral as reivindicações e propostas do movimento. Com a panfletagem, os trabalhadores também serão convocados para participar das mobilizações do dia 28 de maio.

A CUT informa, ainda, que no dia 28 de maio serão realizadas assembléias nos locais de trabalho, além de paralisações, para discutir com os trabalhadores os impactos da redução da jornada e da ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT. Também deverão ser realizados atos públicos, com a participação de todas as centrais sindicais e dos movimentos sociais.

“A redução da jornada de trabalho sem redução de salário pode criar mais de 2 milhões de postos de trabalho, a ratificação pelo Congresso Nacional das Convenções 151 [direito de negociação coletiva do funcionalismo público] e 158 [contra a demissão imotivada] será um importante passo para garantir melhores condições de vida e trabalho. Mas estas reivindicações somente se concretizarão com muita luta, mobilizações e pressão por parte dos trabalhadores”, afirma o documento da CUT nacional.

Da Fenajufe – Leonor Costa