Bancários denunciam perseguição política no BESC

Por Marcela Cornelli

Segundo o Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, a direção do BESC tem adotado um posicionamento de perseguição política aos delegados sindicais da categoria. Tudo começou quando os servidores do BESC deliberaram, em assembléia da categoria, por uma paralisação de 24 horas no dia 25 de março, como forma de protesto pela falta de negociação com a direção do Banco sobre as reivindicações da categoria na época. No dia 25 de março a paralisação aconteceu. Após a paralisação, o banco descomissionou e demitiu três trabalhadores. No dia 31 de março, os trabalhadores do BESC começaram uma greve que durou dez dias. O acordo assinado com a direção do banco que pôs fim à greve, estabelecia também que não haveria qualquer tipo de retaliação.

No dia 1º de junho, o BESC publicou portaria descomissionando o delegado sindical Moacir Tomaz de Oliveira. O SEEB Floripa tentou o caminho do diálogo, mas permaneceu a intransigência da direção do banco.

O sindicato já preparou denúncia para ser encaminhada ao Ministério Público do Trabalho. Os delegados sindicais do BESC fizeram um manifesto em solidariedade ao delegado Moacir e repudiaram a postura arbitrária da direção do banco.

Hoje, às 14 horas, os bancários vão denunciar essa perseguição a toda sociedade. Será realizado uma manifestação em frente à Agência Central do BESC em Florianópolis, através da apresentação de uma esquete teatral. Os servidores também iniciarão hoje uma vigília na frente da agência, que vai durar três dias.

Fonte: SEEB Floripa