O Conselho Eleitoral venezuelano garantiu mais uma vez “todas as medidas de segurança necessárias” para dar transparência aos resultados no referendo de 15 de agosto, que decidirá sobre a permanência ou não do presidente Hugo Chávez no poder. “Creio que estas serão as votações mais seguras na história eleitoral da Venezuela”, enfatizou o conselheiro eleitoral Jorge Rodríguez. O conselheiro, que é chamado de “governista” pela oposição, disse ainda que “o Conselho implantou as medidas de segurança suficientes para evitar qualquer tipo de ingerência, fora do processo de votação e da transmissão de dados, justamente para dar mais segurança aos eleitores”.
No mesmo dia, a União Européia havia pedido formalmente aos atores políticos da Venezuela que respeitem os resultados do referendo. Em declaração assinada por sua Presidência, a UE também lamenta que sua ausência com observadora da consulta. “Lamentavelmente, não foi possível conseguir que as autoridades eleitorais venezuelanas garantissem as condições para realizar a observação de acordo com as pautas metodológicas da União utilizadas em todos os países no quais esta enviou missões de observação de eleições”, diz o texto, que não detalhou quais problemas existiram. (Fonte: Carta Maior)
