PCS: prazo afunila; paralisações e greve serão discutidas pela categoria; 22 de março é Dia Nacional de Luta

Março e abril serão decisivos para os servidores do Judiciário Federal de todo o País. Dias nacionais de luta pelo PCS voltam a acontecer, além de caravanas a Brasília para pressionar os parlamentares do Congresso Nacional. Mas isso ainda é pouco. Apesar da pressão em Brasília e das mobilizações, está cada vez mais claro que os servidores têm que pensar decididamente na possibilidade da greve. O prazo para a aprovação do projeto de lei do PCS (PL 5845/05) é cada vez menor, e há grande possibilidade de ele emperrar na Comissão, por conta das emendas e da questão orçamentária. Para que isso não aconteça, os servidores têm que entrar na luta o quanto antes, com medidas de força e de impacto. É sempre bom lembrar que o último PCS (2002) só andou quando fizemos greve. Com a GAJ, aconteceu a mesma coisa. A reunião ampliada da Fenajufe, realizada neste domingo, 12, em Brasília, concluiu que o PCS só andará com greve e mobilização. Caso contrário, como ficam os servidores com 0,1% de reajuste e sem PCS?
A reunião ampliada da Fenajufe definiu o dia 22 de março como Dia Nacional de Luta pelo PCS. Em alguns estados, haverá paralisação. Assembléia unificada dos três ramos do Judiciário será realizada neste dia, em Santa Catarina, para discutir a caravana a Brasília e a Plenária do PCS, que acontece em abril (ver matéria), além da paralisação nacional prevista para o dia 29 de março. Ato público será realizado em Brasília nesta mesma data. As caravanas serão mandadas a Brasília entre os dias 27 e 31 de março, como forma de pressionar os parlamentares para a aprovação do projeto de lei do PCS. No dia 2 de abril, acontece outra reunião ampliada da Fenajufe, em Brasília, para avaliar o movimento e discutir a greve pelo PCS.
O dia 22 de março é a data-limite para o deputado Geddel Vieira Lima, relator do PL e presidente da Comissão, dar parecer sobre o projeto de lei do PCS na Comissão de Finanças e Tributação. A bola está com os servidores. Com pressão, paralisações e greve, aumentam bastante as chances de conseguir aprovar o PL.