Para delegação de Santa Catarina, 11º Congrejufe foi um congresso de esperança e um dos melhores organizados pela federação

Entre os representantes de Santa Catarina no 11º Congresso da Fenajufe, realizado em formato híbrido entre 27 de abril e 1º de maio em Alexânia, Goiás, a avaliação foi unânime: o evento foi um dos melhores e mais produtivos já realizados pela Federação. O conjunto de avaliações foi feito em reunião virtual da delegação catarinense realizada nesta quarta-feira (4). A delegação de Santa Catarina foi composta por: Denise Zavarize, Elça de Andrade Faria, Paulo Roberto Koinski, Maria Jose Olegário, Clóvis Massignani, Luiz Severino Duarte, Miguel Nápoli, Alexandre Lapagesse, Neila Ávila de Souza, Cristina Assunção e Sergio Murilo de Souza., os dois últimos de forma virtual. Uma definição que apareceu na reunião deu o tom da avaliação: foi um congresso da esperança por apontar caminhos para defender os direitos da categoria no próximo período.

PONTOS POSITIVOS GERAIS

-Paridade de gênero na direção da Fenajufe, aprovada pelo plenário em momento histórico graças a mudanças no estatuto. A nova direção da Fenajufe é, portanto, uma direção histórica.

-Pequenas delegações, como a de Santa Catarina, terem a possibilidade de estar representadas na direção da Fenajufe. O coordenador do Sintrajusc Paulo Roberto Koinski ficou como suplente na direção.

-A condução do Congresso ter evoluído de forma a garantir a aprovação de um bom plano de lutas e um calendário de atividades adequado para enfrentar os desafios do período.

-O entendimento coletivo de que é fundamental evitar divisões dentro da categoria e fortalecer o papel da Federação e dos sindicatos de base.

-O reconhecimento, por muitos delegados e delegadas de outros estados, do trabalho desenvolvido pelo Sintrajusc em Santa Catarina.

-A solidariedade com a luta de outras categorias do serviço público. A coordenadora do Sintrajusc Denise Zavarize, uma das representantes de Santa Catarina no congresso, teve aprovada por unanimidade em plenário um moção em defesa dos servidores da Previdência Social, que estão em greve e sob forte ataque à liberdade sindical.

PONTOS POSITIVOS ESPECÍFICOS

-A boa organização prévia da delegação de Santa Catarina antes da ida ao Congresso, com leitura prévia de documentos e realização de conversas. A delegação levou duas teses: 1 – Prioridade na Valorização do Técnico Judiciário, elaborada pelo Núcleo dos Técnicos e Técnicas do Sintrajusc e 2 – Saúde do trabalhador – transformar uma bandeira em ação, elaborada pelo servidor da Justiça Federal e coordenador do Sintrajusc Paulo Roberto Koinski.

-A coesão e a camaradagem da delegação ao longo de toda a programação do Congresso. Foi possível aos diretores do Sintrajusc que estavam como delegados se conheceram melhor e também aos colegas servidores e servidoras de fora da direção.

-A riqueza de pontos de vista trocados no contato com servidores de outros estados e suas pautas e demandas. Destacou-se que a participação presencial neste tipo de evento é muito importante, mas mesmo quem participou de forma virtual avaliou que, apesar de a modalidade ser cansativa, conseguiu acompanhar os debates e fazer as votações.

SUGESTÕES

-Que o próximo congresso retome os grupos de discussão antes das votações em Plenário.

-Que a Fenajufe defina previamente como lidar com eventuais casos de assédio no congresso. Uma sinalização nesse sentido foi a construção de um manifesto no congresso para estabelecer na Federação um Observatório Permanente de Combate às Opressões e Violências, que atuará em todos os eventos da entidade. Este observatório será responsável por receber denúncias de práticas opressivas. A iniciativa surgiu após denúncia de assédio ser registrada no segundo dia de discussões congressuais.