Governo usa crise para não dar reajuste, mas salva bancos. Nossa resposta será HOJE, dia 12, no TRE, das 16 às 18. PARALISE DUAS HORAS.

A participação nas duas horas nesta quinta-feira é fundamental para mantermos a pressão sobre a cúpula do Judiciário e sobre o Governo Dilma.

O governo não quer abrir o caixa, mas também vai ficar na berlinda se houver atraso nas eleições municipais. Por isso o SINTRAJUSC solicita que os colegas se organizem para estarem, das 16 às 18 horas, no TRE-SC, e que discutam, em seus setores, os próximos passos da mobilização.

Apesar das tentativas de retaliação do governo com anúncio da prática do corte de ponto, as 26 categorias da base da Condsef (Confederação Nacional dos Servidores Federais) com greve em curso em 24 estados e no Distrito Federal – e demais setores com paralisação de atividades, como professores e técnicos administrativos das universidades, entre outros – devem permanecer firmes na luta pela apresentação de propostas concretas do governo.

Para a Condsef, este é um momento decisivo e a pressão é essencial para que os servidores assegurem no orçamento de 2013 o atendimento de suas demandas mais urgentes. Apesar do processo de negociações em andamento, os avanços esperados na consolidação de propostas para o funcionalismo ainda não apareceram.

Em entrevista veiculada na noite de segunda, 9, no Jornal Nacional, o secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, deixou claro que a greve só deve terminar quando houver de fato propostas concretas que os servidores possam avaliar. Um acampamento com todas as entidades que possuem categorias em greve vai acontecer na Esplanada dos Ministérios entre os dias 16 e 20 deste mês e deve reforçar a mobilização da categoria.

Em todo o país o funcionalismo engrosssa dia a dia a greve, onda à qual o Judiciário deve se integrar. Mostramos nossa capacidade de mobilização nos três outros PCSs, e temos que mostrar novamente agora.

A crise, que já atingiu fortemente a Grécia, a Itália e agora a Espanha, não irá se restringir a esses países. Os efeitos já estão sendo sentidos no Brasil, com inadimplência cada vez maior dos consumidores até tres salários mínimos. Os bancos, porém, sempre são salvos, mesmo em um país no qual cobram as maiores taxas de juros no mundo. Servidor público vai pagar essa conta? Alimentar lucro de banco à custa de seu próprio vencimento? Responder a essa pergunta irá dar o tom da nossa luta.