Auxílio saúde é assunto da reunião com Diretor-Geral do TRT-SC

A coordenação do Sintrajusc levou nesta quinta-feira (17) ao Diretor-Geral do TRT-SC, Dilcionir José Furlan, a preocupação com as mudanças adotadas para o repasse de auxílio saúde aos servidores. Os valores foram reduzidos e, com a adoção de resolução do CNJ, quem está nas maiores faixas etárias recebe mais, em especial de 49 anos para cima. Esse é o critério usado pelas operadoras de plano de saúde para cobrar os valores. O problema é que esse critério não resolve de fato o problema, visto que o servidor não recebe o que efetivamente paga para o plano.

O Sindicato tem sistematicamente lutado para o aumento das verbas para o auxílio saúde como um todo e, nos últimos três anos, esteve no TST, CSJT e CNJ levando estudos orçamentários que comprovam a existência de recursos para isso. Agora, se chega a tal situação, em que, sem reajuste, colegas terão ainda que arcar com mais dinheiro para pagar os planos. Após a conversa, Furlan ficou de fazer contato ainda hoje com o CSJT para verificar se a suplementação orçamentária que está vindo do Conselho pode ser usada para melhorar o auxílio saúde.

A suplementação aos tribunais vai ocorrer em função das sobras, em todo o país, de orçamento para custeio. Com a pandemia de Covid-19, deixaram de ser feitas despesas com diárias, passagens aéreas, água, energia elétrica e telefone. Agora, com a economia feita, o CSJT avalia colocar em dia passivos com servidores e magistrados.

Participaram da reunião as coordenadoras Adriana Ramos e Denise Zavarize, o assessor econômico do Sintrajusc, Washington Luiz Moura Lima, o assessor jurídico, Fabrizio Rizzon, e o advogado Fernando Blasi, funcionário do Sindicato. Washington se referiu a estudo mostrando que, até 7 de dezembro, a Justiça do Trabalho em todo o país havia executado 67% do orçamento, ou seja, falta um terço do orçamento para executar nos próximos dias. De acordo com Washington, além das sobras orçamentárias há dinheiro em caixa. Existe, portanto, ressaltaram as diretoras e o assessor, margem significativa, tanto do bolo orçamentário como um todo quanto da economia feita no período, para pressionar o Conselho e conseguir verba suplementar para melhorar o auxílio saúde, que merece ainda mais atenção com a pandemia crescendo em todo o estado.