Em todo o mundo, os trabalhadores foram às ruas nesse domingo. A principal reivindicação foi mais emprego. Em Cuba, 1 milhão de pessoas, segundo a organização do evento, reuniram-se na Praça da Revolução; entre os temas principais, a união da América Latina e o repúdio à Alca. Na Venezuela, os sindicatos pró-Chávez e a oposição tomaram as ruas. No Uruguai, ao contrário de anos anteriores, o presidente saiu aplaudido do ato de 1º de Maio. Tabaré Vásquez, que assumiu este ano, teve o apoio dos sindicatos. Os argentinos concentraram seus protestos na Praça de Maio. No Chile, houve passeata na capital, Santiago. No Equador, os trabalhadores avisaram que acompanharão de perto o governo do novo presidente, Alfredo Palácios; também houve críticas ao fato de o Brasil ter asilado o presidente deposto, Lucio Gutiérrez. No Paraguai, os trabalhadores protestaram contra o desemprego, as privatizações e a falta de terras.
Na França, as cobranças eram por aumento no poder aquisitivo e a defesa da jornada de 35 horas semanais. Na Suíça, os sindicalistas criticaram os altos salários dos executivos das multinacionais. Mais de 500 mil trabalhadores alemães foram às ruas para protestar contra os cortes de empregos. No país, o índice de desemprego tem batido recordes e atingiu, em fevereiro, 5,216 milhões de pessoas. É o maior desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Houve confrontos com a polícia. Barricadas foram feitas em Moscou pela Vanguarda da Juventude Vermelha depois da prisão de dois jovens. Milhares de simpatizantes do comunismo desfilaram em toda a Rússia protestando contra as reformas pretendidas pelo governo de Vladimir Putin; em alguns lugares houve confrontos. Contra as armas atômicas e com críticas à política econômica, 300 mil japoneses fizeram uma marcha.
Fonte: Sintrajufe, com Agências de Notícias