Mato Grosso segue firme na greve por tempo indeterminado e busca novas adesões na JE

A greve dos servidores do Judiciário Federal de Mato Grosso continua firme e forte na Justiça Eleitoral, e o movimento vem crescendo a cada dia. Foi esta, em síntese, a avaliação feita pela categoria durante a assembleia na manhã de hoje [26], em frente do TRE.

Outra consideração foi quanto à importância estratégica da greve neste período. De acordo com o Sindijufe-MT, a categoria avaliou que o fortalecimento da greve nos próximos 9 dias é de suma importância para forçar um acordo com o governo visando à aprovação do PL 6613, uma vez que o registro de candidaturas na Justiça Eleitoral se encerra dia 5 de julho.

O sindicato assembleia de hoje abriu uma ampla discussão sobre a greve por tempo indeterminado nos três ramos do Judiciário Federal de Mato Grosso, que amanhã completa uma semana. Ao mesmo tempo em que o relator do PL 6613/2009, deputado João Dado [PDT/SP], diz que é favorável à aprovação do projeto e aponta, em seu relatório de 39 páginas, que é possível obter o reajuste com pagamento à vista, o Supremo Tribunal Federal [STF] continua sustentando a informação de que o seu presidente está conseguindo avançar as negociações pela revisão salarial dos servidores. No entanto, o acordo com o governo continua indefinido, porque muito embora o ministro Ayres Britto continue reafirmando seu empenho para negociar PCS ele não adianta com quem está sendo negociada a questão e nem revela os termos da possível negociação.

Neste cenário, o Sindijufe-MT e o Comando de Greve entendem que a melhor estratégia é intensificar os trabalhos junto aos sindicalizados que ainda não aderiram ao movimento, motivando-os a entrar no movimento e a participar das assembleias da categoria, de avaliações diárias da greve por tempo indeterminado. O Sindijufe-MT informa que em Mato Grosso os servidores dos cartórios eleitorais estão aderindo à greve, embalados pelos constantes chamados do Comando de Greve e do sindicato, e também pelas adesões nacionais importantes, dentre elas a de São Paulo, que entrará em greve por tempo indeterminado a partir do 28 de junho.