Cuba: dia da rebeldia nacional

Em 26 julho de 1953, Fidel Castro, à frente de 150 homens, tentou tomar o quartel de Moncada, em Santiago de Cuba. No episódio, Fidel tornou-se prisioneiro juntamente com o irmão Raul e passou dois anos preso, vindo a se exilar no México em 1955. Lá, os revolucionários criaram o Movimento 26 de Julho e o destacamento guerrilheiro que desembarcaria na província de Oriente em dezembro de 1956. O objetivo era alcançar Sierra Maestra e instalar uma base guerrilheira para expandir a luta para todo o país até a vitória da revolução.

Desde então, a data tornou-se o Dia da Rebeldia Nacional e uma jornada de combate na Ilha desde a Revolução em 1960. As comemorações em Havana chegam a reunir um milhão de cubanos, que cantam os hinos de Cuba, do 26 de julho, e a Internacional, e lêem poemas que exaltam a revolução e o socialismo. O Dia da Rebeldia Nacional também é comemorado em países irmãos latino-americanos, com atos de solidariedade à causa revolucionária de Cuba. Esta luta é parte da grande batalha em defesa da soberania e independência dos países da América Latina e da autodeterminação de seus povos, e em favor da integração política, econômica, social e cultural das nações.

Neste ano. o ato nacional de celebração do aniversário de 51 do assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes acontecerá na Praça Ernesto Che Guevara do município de Santa Clara, no centro de Cuba, lugar histórico onde repousam os restos mortais do Guerrilheiro heróico que nomeia a praça e dos combatentes internacionalistas que combateram junto a ele.

Nesta concentração popular de hoje, a jornada heróica que marcou o começo da definitiva independência cubana, milhares de pessoas do pequeno vilarejo ratificará seu compromisso inabalável e sua decisão de enfrentar as recentes e descabidas medidas adotadas pela administração Bush.

Junto a dirigentes do Partido Comunista, do Governo, a União de Jovens Comunistas e as organizações de massas, participarão combatentes nas memoráveis ações de 26 de julho de 1953 e expedicionários do iate Granma, além de diplomatas convidados, representantes de Partidos irmãos, delegações especialmente convidadas e a imprensa nacional e estrangeira inscrita para cobrir o evento. À frente da manifestação, estará o presidente cubano, Fidel Castro que pretende, novamente, abordar as medidas do governo Bush contra a ilha socialista, respondendo ao discurso do mandatário norte-americano feito em Tampa no último dia 16 de julho. (Fonte: Diário Vermelho)