Clima de incerteza política na Câmara posterga apreciação do projeto de reajuste

Apesar do quadro geral de crises e grandes incertezas instalado no Parlamento Brasileiro, que emperra toda a atividade parlamentar, os coordenadores da Fenajufe Adilson Rodrigues, Costa Neto, Gerardo Lima e José Aristeia Pereira, estiveram a maior parte da terça-feira (10/5), na Câmara dos Deputados, dando continuidade as articulações e tratativas na busca de espaço para aprovação dos PLs 2648/2015 e 6697/2009.

Atendendo ao chamado de mobilização da categoria, também atuaram na Câmara representações de vários sindicatos, como Junior Alves e Ednete Bezerra, do Sindjus/DF, Antônio dos Anjos Melquíades, mais conhecido como Mélqui, do Sintrajud/SP; Maria Eliete Maia e Jeferson Viana, do SINJE/CE; Antônio César Medina e Eliezer Inácio de Oliveira, do Sindjufe/MS; Paulo Cezar Silva dos Santos, do Sinjuspar/PR e Mariana Ornelas e Valter Nogueira, do Sisejufe/RJ.

Nos encontros mantidos com líderes e deputados a palavra que mais define a situação hoje, é indefinição. Indefinição sobre quem vai presidir a Câmara ante a possibilidade de renúncia ou afastamento do atual presidente interino, Waldir Maranhão (PP/MA).

Com a sucessão de crises e boatos em torno das novas medidas de austeridade a serem implementadas pelo novo governo à partir de sua posse, buscou-se mais uma vez confirmar a sua posição sobre os projetos 2648/2015 e 6697/2009. Em busca dessa confirmação, o coordenador do Sitrajud/SP, Antônio Melquíades fez nova vigília nesta terça no gabinete do senador Romero Jucá, indicado por Temer como ministro do Planejamento. Jucá confirmou que Temer se comprometeu a cumprir o que já foi acordado pelo governo Dilma, estando comprometido a garantir aprovação dos projetos já negociados e que tenham previsão orçamentária.

Ao longo do dia os coordenadores também mantiveram contato com lideranças como Rubens Bueno (PPS/PR); Pauderney Avelino (DEM/AM), que manteve contato com a delegação do Sindjufe/MS; Arnaldo Faia de Sá (PTB/SP); Augusto Carvalho (SD/DF); Paulinho da Força (SD/SP); Moroni Torgan (DEM/CE) e Glauber Braga (PSOL/RJ), dentre outros tantos que foram contatados. Todos apontaram a falta de condições da Casa para apreciar, neste momento, uma pauta que seja positiva aos interesses da categoria. Mas eles também reforçam que o PL 2648 continua com grandes possibilidades de votação, mesmo com o possível novo governo.

Nesta quarta-feira os coordenadores continuaram o trabalho de abordagem das lideranças, em busca de espaços para os projetos tramitarem, mesmo que novas surpresas recaiam sobre o parlamento.

Da Fenajufe com edição do Sintrajusc