Relatório aponta mortes de 144 sindicalistas

O assassinato de sindicalistas aumentou em 25% de 2005 para 2006. De acordo com o relatório divulgado pela Confederação Sindical Internacional (CSI) a repressão contra representantes de sindicatos resultou em 144 mortes. O país mais violento para a atividade foi a Colômbia, com 78 mortes.
Sobre o Brasil, a pesquisa registra a morte de duas lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco e a repressão da Secretaria de Educação do Paraná aos professores, que processou oito lideranças alegando abandono do cargo e faltas no trabalho. A utilização da Polícia Militar de São Paulo pela multinacional Unilever para reprimir uma greve em dezembro também foi citada.
Por outro lado, a decisão da Volkswagen de não demitir quase dois mil trabalhadores no Brasil foi elogiada.
O documento relata como muito preocupante o aumento da repressão. As informações apontam que aproximadamente 800 sindicalistas foram agredidos ou submetidos à tortura. Quase cinco mil foram detidos e mais de oito mil foram demitidos. Na maioria dos casos, a perseguição continuou em 2007.
 
Fonte: Radioagência NP, Vinicius Mansur