Líderes sindicais dizem que continuarão lutando por uma Previdência Pública e Solidária

Por Marcela Cornelli

Segundo informações do site Universidade Aberta Online os dirigentes do SINTUFSC, APUFSC e do ANDES se disseram chocados com a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno no Senado.

Os líderes sindicais, no entanto, afirmam que continuarão lutando contra a reforma.

Hoje pela manhã, o Fórum Catarinense em Defesa da Previdência Pública e Solidária se reuniu na sede da CUT/SC, em Florianópolis, para discutir que providências serão tomadas daqui para frente em relação à reforma.

Também segundo o site do Unaberta, o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), José Domingues, criticou duramente a emenda paralela proposta para o governo. Para Domingues, essa medida acaba com o Congresso Nacional. “É como dizer: vote a favor agora, que depois fazemos uma outra proposta para você mudar de idéia”, acusa Domingues.

O vice-presidente do Andes disse ainda que, apesar de haver esperança de que o senado votasse de maneira diferente à da Câmara, o resultado da votação já era previsto. Domingues afirmou que o movimento sindical continuará lutando até a promulgação da reforma e, depois disso, a “batalha” vai para o terreno jurídico.

A coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc), Elaine Tavares, disse estar decepcionada com o senador Paulo Paim (PT/RS), que votou a favor da reforma da Previdência. “Foi uma tristeza, uma vergonha. Mesmo sabendo que era voto vencido, acreditávamos que fosse possível reverter a situação”, lamenta Elaine.

Segundo ela, o Sintufsc continuará na luta pelo Plano de Carreira Único e por uma proposta de Previdência que garanta os direitos defendidos pelos trabalhadores. “O Lula que não pense que essa história acaba aqui”, diz Elaine.

O presidente da Associação dos Professores da UFSC (Apufsc), Paulo Rizzo afirmou que a tarefa agora é lutar no segundo turno e na Justiça. “Ficamos chocados, mas já esperávamos por isso. A diferença é que agora temos um documento concreto para ser analisado pelas assessorias jurídicas e dar andamento aos processos”, afirmou Rizzo.

Fonte: Universidade Aberta Online