CUT protesta no consulado americano no dia que entra em vigor o protocolo de Quioto

Por Imprensa

Amanhã (16/2), entrará em vigor o Protocolo de Quioto, que tem como objetivo estabelecer medidas que reduzam as causas do aquecimento global – efeito estufa. O ato público “Clima pela Terra e Paz”, que alertará a sociedade sobre a importância das mudanças climáticas no planeta, acontecerá a partir das 12 horas, na Chácara Santo Antônio, no consulado dos EUA, em São Paulo.

A atividade, organizada pela CUT, contará com o apoio do Greenpeace, do FBOMS (Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento), da CAN (Climate Action NGOs NetworK, Rede Mundial de ONGs para Ações sobre Clima), do GTA (Grupo de Trabalho Amazônico), NAT (Núcleo Amigos da Terra Brasil), da Vitae Civils (Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz) e da CMS (Coordenação de Movimentos Sociais). O protesto pretende se somar as pressões para que o governo Bush assine o Protocolo de Quioto. No mesmo dia, a CAN, coordenará atividades na Europa. Em Brasília, serão plantadas 130 árvores que simbolizarão os países que já fazem parte do acordo. Cerca de 55% das emissões totais de dióxido de carbono no planeta são provenientes de países industrializados.

Os Estados Unidos são responsáveis por 25% das emissões de gases causadores do efeito estufa, mas recusam-se a assinar o Protocolo que traz o nome da cidade japonesa, visando dar combate ao aquecimento.

A idéia é de que no período de 2008 a 2012, a redução dos gases em questão chegue a 5% no mundo. Segundo o coordenador Nacional de Meio Ambiente da CUT, Temístocles Marcelos Neto, a central se soma aos esforços das comunidades internacionais, do governo brasileiro e de entidades ambientalistas que adotam políticas efetivas para buscar a estabilidade do planeta. “Para o mundo do trabalho, é fundamental adotarmos medidas que levem em consideração a manutenção de postos de trabalho, que respeitem a qualidade do meio ambiente”, acrescenta.

O Brasil apóia o Protocolo por acreditar que este seja um ponto de partida para medidas profundas no combate ao desequilíbrio ecológico, como secas, ondas de calor, tempestades e enchentes que espalham miséria e doença por todos os países.

Fonte: Agência CUT