Atos em defesa da recomposição salarial ocorrem em Florianópolis e em mais seis municípios

O Sintrajusc organizou um dia de mobilização nesta quarta-feira, 15, com Atos em Florianópolis, na rampa do TRT-SC, e nas unidades de Chapecó, Lages, Xanxerê, Criciúma, Tubarão e Rio do Sul. Os servidores estenderam faixas na frente das unidades de trabalho, vestindo camisetas com dizeres sobre a necessidade de luta em defesa das pautas da categoria.

Acima, Atos em Xanxerê, Lages, Tubarão, Chapecó, Criciúma e Rio do Sul

A coordenação do Sindicato fez um relato sobre a campanha salarial, reforçando que é preciso não só manter, mas aumentar a mobilização, para fazer frente ao discurso de “reajuste zero” que Bolsonaro tem apresentado em declarações e entrevistas nos últimos dias. Da mesma forma, a categoria vai reforçar a pressão sobre o STF, que já informou que tem dinheiro, mas até agora não apresentou ao Congresso um projeto para reposição das perdas, que estão acumuladas em 30%.

Também foram mencionadas a luta pela exigência de Nível Superior para ingresso de Técnicos Judiciários no Poder Judiciário da União e também pela permanência da 3ª Vara do Trabalho em Criciúma em face da possibilidade de transferência para Itapema.

No Ato em Florianópolis, foi aprovada por unanimidade a confecção de uma moção de desagravo pela fala do presidente da FUNAI, Marcelo Augusto Xavier da Silva, que, em declarações públicas, difamou, criminalizou e culpou o servidor público da Fundação Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips pelo próprio desaparecimento no Amazonas. Além da moção, foi aprovado que se exija investigação rigorosa para apurar os nomes dos executores e mandantes do crime. Segundo a imprensa, a Polícia Federal afirmou que os dois foram assassinados.

Na próxima quinta-feira (23), o Sintrajusc convoca a categoria a participar de Ato às 15 horas na frente do TRE-SC, na Esteves Júnior, em Florianópolis. É o primeiro Ato ali desde 2020. Foram feitos Atos na Justiça Federal e no TRT-SC. O Sindicato já avisa os colegas porque, nesta terça-feira (14), as coordenadoras Denise Zavarize e Maria José Olegário foram impedidas de entregar panfletos aos servidores no prédio-sede do TRE-SC sob o argumento de proteção contra a pandemia de Covid-19. O fato causou perplexidade, já que o Tribunal decidiu voltar à normalidade de atendimento, e será levado à Administração.

A categoria não vai dar trégua. Confira agenda de mobilização:

21 e 22/06 – Dias de mobilização nacional com foco no STF, pela revisão salarial, cobrando do presidente do Supremo o envio de projeto de recomposição das perdas da categoria, a qual, com a previsão inflacionária de 2022, já chegaria a 30,66%.
Julho – Realização de atividades (faixaço; pressão nos e-mails; ofícios dos Sindicatos cobrando os Ministros do STF) e realização de assembleias com indicação de paralisação em 03/08.
03/08 – Apagão do Judiciário com paralisação pela recomposição das perdas, cobrando do STF envio de projeto ao Congresso Nacional.